"Um gatinho faz com que voltar para casa se torne voltar para o lar. Pam Brown"

Os gatos anunciados para adoção nesse blog, foram resgatados em situações de risco, abandono e sofrimento. Foram cuidados, tratados e serão encaminhados somente para lares onde não terão acesso a rua, casas com quintal fechado ou apartamento telado. Todos serão castrados para que o abandono não se perpetue, pelo menos não em minhas mãos...



domingo, 19 de dezembro de 2010

Mais gatinhos precisando de um lar!







Essa mamãe tem 6 meses e deu cria a esses lindos filhotes.

Eles estão com 50 dias, foram cuidados, cresceram fortes, saudáveis e agora chegou a hora de ganharem um lar onde possam ter carinho, cuidados, atenção e amor.

São muito carinhosos, espertos e brincalhões. Já foram vermifugados e serão castrados na idade certa.

Somente para casas sem acesso a rua ou apartamentos telados.

Contato: Ellen 43- 9977-4402 ou ellen.cpc@hotmail.com

Bebês para doação!

Essa mamãe tem 6 meses e deu cria a esses lindos filhotes.
Eles estão com 50 dias, foram cuidados, cresceram fortes, saudáveis e agora chegou a hora de ganharem um lar onde possam ter carinho, cuidados, atenção e amor.
São muito carinhosos, espertos e brincalhões. Já foram vermifugados e serão castrados na idade certa.
Somente para casas sem acesso a rua ou apartamentos telados.
Contato: Ellen: 43- 9977-4402 ou ellen.cpc@hotmail.com

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

17 MANEIRAS DE AJUDAR A SALVAR ANIMAIS


Hoje em dia muitas pessoas compassivas e programas em todo o mundo estão trabalhando para proteger os animais da negligência, crueldade e extinção. Recomendamos 17 formas com as quais você podeajudar a melhorar o bem estar dessas criaturas:

01 Castração: a cada ano, milhares de cães e gatos são mortos em centros de controle de zoonoses. A esterilização e castração facilita o problema de superpopulação e prolonga a vida do seu cão ou gato.

02 Nunca compre um animal num Pet Shop: Adote o seu companheiro através de protetores, ongs ou abrigos de animais. Pet shops normalmente comercializam animais vindos de criadores sem escrúpulos, fábricas de filhotes e matrizes em grande escala, que contribuem para a crise do abandono e superpopulação. Você sabe o que são as Puppy Mills? Clique AQUI para saber mais.

03 Nunca dê um animal de presente: Muitos animais foram abandonados porque as pessoas não estão preparadas para cuidar dele. Discuta-o com seus amigos e família em primeiro lugar, se realmente todos concordam e estão dispostos para cuidar.

04 Tenha atitude: Nunca ignore animais perdidos na rua, onde eles podem se tornar vítimas de doenças, fome e crueldade humana. Faça o que estiver ao seu alcance, mas não cruze os braços.

05 Denuncie os maus tratos: Se você presenciar algum tipo de crueldade ou abuso, denuncie. É de conhecimento comum que a violência contra animais não-humanos é um precursor da violência contra seres humanos. Rinhas de cães, ou de galos, além de repulsivas, são ilegais e devem ser também denunciadas. Infelizmente, várias formas de maus tratos ainda são legalizadas no Brasil, entre eles: as vaquejadas, os rodeios e o uso de animais de tração (em boa parte das cidades).

06 Mantenha coleiras com identificação em seus animais: Faça isso, mesmo quando estiverem dentro de casa. No caso de uma fuga, aumentam as probabilidades deles serem devolvidos para casa em segurança.

07 Cuidado com produtos químicos: Os produtos químicos são prejudiciais à saúde do seu animal. Se possível, utilize apenas produtos de limpeza não tóxicos em sua casa, e caso tenha que
utilizar algum produto químico perigoso, tome muito cuidado para que o animal não tenha acesso a ele, e quando for descartá-lo, tente fazê-lo com segurança.

08 Exercite o seu animal : Providencie exercícios para seus cães, por exemplo. Os cães precisam caminhar, correr, cavar, e explorar.

09 Mantenha seus gatos dentro de casa: Os gatos que não tem acesso a rua vivem mais, ficam mais seguros e saudáveis. Carros, venenos, bueiros e maus tratos são apenas algumas das razões para mantê-los dentro de casa. Com amor e abrigo, os gatos não se sentem carentes.

10 Informe-se: Leia mais para aprender a cuidar do seu animal de estimação de forma adequada.

11 Relita sobre o que você come: Vacas, bezerros, porcos, galinhas, perus, patos, gansos e outros animais são mantidos em pequenas gaiolas, enjaulados em galpões ou confinados em espaço sujo, muitas vezes com tão pouco espaço que não podem mesmo virar-se ou deitar-se confortavelmente. Eles estão privados de qualquer exercício de seus corpos. Lembre-se: os maus tratos não são "privilégios" de cães e gatos. Milhões de galinhas poedeiras, por exemplo, são confinadas em gaiolas. As aves não podem nem esticar as asas ou pernas, e não podem cumprir padrões normais de comportamento ou de necessidades sociais. Leia livros sobre agricultura industrial e os efeitos de carne e laticínios têm sobre sua saúde.

12 Apoie as organizações que protegem os animais.

13 Não prestigie circos que utilizam bichos: Os animais naturalmente não andam de bicicleta, nem ficam se equilibrando em bolas, muito menos saltam em anéis de fogo. Para forçá-los a realizar esses truques confusos e fisicamente desconfortáveis, são usados chicotes, coleiras apertadas, focinheiras, entre outras ferramentas dolorosas. Leia, procure se informar sobre como os animais sofrem em nome do entretenimento. Não seja conivente.

14 Não compre produtos testados em animais: A maioria dos produtos de consumo, de sabão, cosméticos a produtos de limpeza, foram cruelmente testados em animais, que são - muitas vezes - intencionalmente envenenados ou cegos. Confira a embalagem e só compre produtos que não são testados em animais. Confira aqui a LISTA DE EMPRESAS que fazem testes em animais.

15 Preserve, plante árvores: Centenas de espécies de pássaros e animais vivem em árvores e nelas se refugiam e se alimentam. Ao invés de cortar as árvores, plante.

16 Estimule as crianças a terem respeito pelos animais: o vínculo da criança com um animal de companhia ajuda a construir a sensibilidade social, a confiança interpessoal e a empatia - todas qualidades necessárias para a construção de inteligência emocional e da compaixão.

17 Questione o papel do Estado: O Estado cumpre o seu papel em relação ao bem estar animal? As leis são realmente cumpridas? Quais são as políticas públicas voltadas para os animais? Quem são os políticos que fazem algo a respeito? Quais os que atuam contra? Fique por dentro, cobre do poder público suas obrigações, e sempre que houver alguma boa causa pró-animais, participe.

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Postado por Equipe Adote às 08:54
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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Bebes que nasceram em 11/09- quase prontos para encontrarem seus novos lares!

Já estão quase completando 2 meses!
Serão vermifugados essa semana e castrados na idade certa!
Os adotantes ficarão responsabilizados pelas vacinas.
Contato: ellen.cpc@hotmail.com
ou 43-9977-4402






quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Nasceram e logo precisarão de um lar!

Esse bebes lindinhos, nasceram saabado dia 11/09.
Hoje ja estão começando a abrir os olhinhos e logo eles e sua mamãe estarão precisando de um lar.
Serão doados todos castrados!



Contatos:43-9977-4402 ou ellen.cpc@hotmail.com

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Cercas elétricas de casas e condomínios ameaçam passeio de gatos

Crescem os casos de acidentes de gatos com cercas elétricas; 33% dos animais atingidos morrem no atendimento

Instaladas para proteger casas e condomínios da ação dos ladrões, as cercas elétricas contabilizam um número crescente de vítimas inocentes: os gatos. Hospitais veterinários acusam um incremento de até 20% no atendimento dos felinos --decorrência de choques elétricos provocados pelas cercas que se espalham sem fiscalização pela cidade. Na teoria, os obstáculos elétricos serviriam apenas para afugentar os amigos do alheio. Para isso, cercas instaladas de acordo com as prescrições da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) são ligadas a eletrodos com tensão de até 10 mil volts, que descarregam correntes elétricas intermitentes da ordem de 5 miliampères (fracas).

"O problema é que em gatos, com massa corporal da ordem de 1/20 daquela de um homem adulto, o choque será sentido de forma muito mais intensa, grosso modo, 20 vezes mais forte", afirma a física e pesquisadora Tereza Daltro, do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares da USP.

Queimaduras nas patas e bocas, alterações neurológicas, convulsões, taquicardias e paradas cardiorrespiratórias, perda de consciência, fraturas, traumatismos cranianos, hemorragias cerebrais, edemas pulmonares, além de traumas psicológicos, são as consequências mais frequentes em felinos que sofrem choques nas cercas elétricas. Muitos morrem.

Segundo a veterinária Renata Setti, do Hospital Koala Animal, 33% dos gatos vitimados por choques elétricos que chegaram até o atendimento médico foram a óbito. "Fora os que nem chegaram a ser atendidos."

O principal problema é que os gatos têm hábitos que favorecem o desenlace trágico: são curiosos, exploradores, andam em telhados e muros --exatamente onde as cercas são instaladas.

Sob a ação do choque, os animais ficam completamente desnorteados --alguns até desmaiam.

O resultado é que caem de qualquer jeito, de onde decorrem as múltiplas fraturas e traumatismos -um dos sintomas mais frequentes é a fissura do céu da boca (o palato), que causa sangramento pelas narinas, dificuldades para respirar e que, sem tratamento, pode levar ainda a um quadro de infecção generalizada.

Mário Marcondes, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, um dos mais bem equipados de São Paulo, afirma que gatos vitimados por cercas elétricas já respondem por 5% de todos os atendimentos por traumas, incluídos os atropelamentos.

"Pode ser bem mais, já que muitos proprietários desconhecem a razão do ferimento de seu gato", diz.

Sem raça definida, o gato Klug é uma dessas possíveis vítimas. Jovem e ágil, o animal estava bem acostumado a passear pelos muros e telhados em volta de sua casa. Mas, há duas semanas, ele saiu e só conseguiu retornar, arrastando-se, na terça-feira (10). Estava paraplégico.

Ontem (11), ele foi operado. "Uma das hipóteses mais fortes para esse estado é o de uma queda motivada por choque elétrico", afirma Marcondes.

No YouTube, sobram vídeos de gatos chorando, gritando, caindo, pulando -por causa de choques em cercas eletrificadas. Na maioria dos filmetes, os humanos riem (até gargalham) da tortura dos felinos.

"Os gatos precisam ser protegidos por seus donos. Infelizmente, talvez a melhor coisa a fazer seja instalar telas e impedir o gato de subir aos telhados, de sair para dar seus passeios", diz a ativista Nina Rosa, uma das mais ativas em defesa dos animais. Os veterinários apoiam a medida.

http://www.correiodopovo-al.com.br/v3/curiosidades/6603-Cercas-eltricas-casas-condomnios-ameaam-passeio-gatos.html

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Manual do pet idoso

Tirado de: http://petmag.uol.com.br/artigos/manual-do-pet-idoso/

Cães e gatos mais maduros e experientes precisam de cuidados redobrados com a saúde e alimentação

CreditoProblemas de visão também são comuns em pets idosos
Crédito: Flickr/ CC - BDegan

Assim como os humanos, os pets estão vivendo cada vez mais e melhor. Há até animais, como o cachorro Pusuke, que busca reconhecimento como o cão mais velho do mundo, perante o Guinness Book. Mas a exemplo das pessoas idosas, os bichinhos que estão nessa fase da vida também precisam de cuidados especiais.

Felizmente, com os avanços da medicina veterinária e a proliferação de especializações como, oncologia, endócrinologia, oftalmologia, entre outros, ficou mais fácil dar qualidade de vida aos pets. Mas afinal, quando eles começam a ficar idosos?

Segundo a médica veterinária Estela Pazos, especialista em felinos, um gato é considerado “maduro” aos 8 anos, e idoso, a partir dos 10. Ela explica que nessa idade, o comportamento dos bichanos se altera, tornando-se comum miados mais frequentes e até começar a urinar fora da caixa sanitária. “Eles passam a dormir o dia todo em locais mais escondidos, convivem menos com as pessoas da casa, e até deixam de ir até a porta para receber o dono na entrada”.

Além de ser especialista em felinos, a veterinária conhece de perto o cotidiano dos gatos idosos, isso porque conta com a companhia de Catatau, um SRD (Sem raça definida) de 14 anos. O pet mora com a dra. Estela há 11 anos, quando ela o resgatou em uma clínica, onde o bichano foi abandonado, após ser atropelado. Ela conta que o gatinho, apesar da idade, é bem ativo, e adora brincar com ratinhos de brinquedo. “Ele gosta de tomar sol pela manhã, na companhia dos meus outros dois gatos, e lá faz seu ‘banho de gato’ lambendo o corpo todo”.

Segundo a veterinária, quando os gatos envelhecem, perdem massa muscular, a digestão dos alimentos e absorção dos nutrientes diminuem, assim como a função renal. Eles também bebem menos água e tendem a desidratar, por isso, é essencial que o dono esteja atento às mudanças de comportamento.“O mais importante é perceber que os hábitos do animal mudaram e procurar o mais rápido possível por ajuda especializada”, sugere.

Vale lembrar que os cães também sentem o peso da idade. A chegada dos animais à velhice é determinada pelo seu porte, segundo o veterinário Marcelo Quinzani, diretor clínico do Hospital Pet Care. “Os cães de raças maiores têm o metabolismo mais acelerado e tendem a chegar na terceira idade entre seis e nove anos. Já os menores, envelhecem mais devagar e são considerados idosos entre nove e 13 anos”.


Cuidados com a alimentação

CreditoCatatau, com 14 anos, ainda gosta de brincar
Crédito: Arquivo Pessoal

A alimentação do bicho idoso também é diferenciada. Como a digestão e absorção são reduzidas com o envelhecimento, o animal deve receber uma ração que tenha digestão facilitada e proteínas de boa qualidade. As necessidades nutricionais de um cão velhinho são bem distintas das outras faixas etárias, por isso, é preciso - com o auxílio de um especialista - fazer algumas alterações em sua rotina alimentar.

“Com o passar dos anos, o metabolismo, a massa muscular e a necessidade energética canina diminuem. Essa característica favorece o ganho de peso e os problemas decorrentes dele”, pontua o dr. Marcelo. Rever a dieta do bicho, oferecendo alimentos específicos, reduzindo as porções, aumentando o número de refeições diárias e fazendo a suplementação de nutrientes essenciais é fundamental para manter a saúde e bem-estar na terceira idade.

Para o especialista, a avaliação nos dentes de um animal idoso também é de extrema importância, pois se houver dor, ele pode deixar de se alimentar. “A saúde oral dos animais também deve estar em foco, o mau-hálito é sinal de problemas como o tártaro e periodontite”, alerta o veterinário.
Cuidados com a saúde

Mas não é só a dentição de seu bichinho que deve ser observada de perto. Nessa fase da vida, várias doenças podem surgir. As mais comuns em gatos são: insuficiência renal, hipertireoidismo, osteoartrite (ou artrose), disfunção cognitiva, neoplasias, hipertensão, diabetes, doença cardíaca e doença intestinal inflamatória.

Para os cachorros, os problemas não diferem muito, pois grande parte deles apresenta alterações nas articulações e nos ossos. “Esses problemas são demonstrados através da dificuldade para pular ou subir em um local mais alto, como o sofá”, explica o dr. Marcelo. Já na demonstração de dor, o animal mostra-se sensível quando tocado próximo à região da coluna e ao executar movimentos simples.

Os cães também podem apresentar alterações cardíacas durante o envelhecimento, mas nem sempre os proprietários conseguem reconhecer os sinais clínicos desses problemas. Cansaço e ofegância, intolerância a exercícios, desmaios, língua arroxeada após uma situação de excitação, e principalmente, tosse, são alguns sintomas de cardiopatia.

Casos da vida real

CreditoPretinha, com 13 anos, sente dores e precisa de muita atenção
Crédito: Arquivo Pessoal

Monica d’Ávila, professora de canto, constatou algumas dessas alterações no comportamento de sua vira-lata, Pretinha, de 13 anos. “Percebo que ela erra a pontaria para subir em alguns locais, como por exemplo, escada e poltrona. De vez em quando, ela perde o equilíbrio e enxerga mal”. Segundo a proprietária, sua cadela também perdeu parte da audição e até um pouco da vitalidade. “Antes, ela ouvia alguém chegando e vinha correndo como maluca, agora, ela ouve, levanta a cabeça e não dá bola”.

Ela também percebeu que sua cadelinha anda menos disposta. “A Pretinha já está a própria ‘velha rabugenta e dolorida’, se pegar no colo de mau jeito ela chora. Fica também mais tempo deitada, quieta em cantinhos macios, que andando pra lá e pra cá. Ela quer ficar no quentinho, não gosta de frio, come menos e rosna mais quando incomodam”, diz a dona.

Para finalizar, os dois veterinários concordam que todos os cães e gatos devem passar por exames regulares quando chegam a terceira idade. E como a prevenção acaba sendo sempre a melhor saída, confira abaixo uma lista dos exames mais importantes que devem ser feitos anualmente.

* Avaliação odontológica: recomenda-se que seja feita a partir do primeiro ano de vida, mas cerca de 87% dos animais acima de 3 anos têm doença periodontal justamente porque não fizeram exame preventivo. Ele deve ser realizado por um médico veterinário especialista em odontologia
* Exame de mama, testículo e próstata: deve ser feito anualmente em animais não castrados, a partir dos 4 anos
* Ultrassonografia abdominal: deve ser feita anualmente para animais acima de 6 anos
* Pressão arterial e eletrocardiograma: recomendado para animais acima de 6 anos
* Ecocardiograma: realizado anualmente, quando os animais apresentam alterações de pressão arterial, presença de sopro cardíaco ou cansaço
* Exames de sangue: hemograma, ureia, creatinina, colesterol, glicose e enzimas hepáticas são geralmente os mais pedidos a partir dos 6 anos
* Exame de urina e de fezes: anualmente, a partir do primeiro ano de vida

E não se esqueça: durante a terceira idade, a fragilidade dos pets aumenta. Respeito, carinho, atenção e informações sobre os problemas mais comuns do envelhecimento são fundamentais para encarar com tranquilidade essa nova fase e aproveitar ao máximo tudo o que o seu amiguinho ainda tem para oferecer.

http://petmag.uol.com.br/artigos/manual-do-pet-idoso/

quarta-feira, 21 de julho de 2010

REINO GATO- Porto Alegre- Gatos Criação indoor

Abaixo, um textinho educativo, um pouco longo, mas muito bom e explicativo!!!
Divulguem! Fonte: http://escritarupestre.blogspot.com

Por que insistir em conscientizar os proprietários de gatos sobre a importância de mantê-los sem acesso à rua em vez de brigar com os malvados que atropelam, envenenam, torturam... a culpa dessas atrocidades não é de quem as comete? Simples, pois é muito mais fácil e eficiente fazer com que quem REALMENTE GOSTA de gatos se conscientize sobre a importância de castrá-los e não dar acesso à rua do que fazer com que psicopatas deixem de ser psicopatas.

Se com leis rígidas contra o assassinato de seres humanos ainda tem um monte de gente matando por aí, imagina em relação aos gatos, animais de que a maioria das pessoas não gosta e tem preconceito e a quem não há lei eficiente que proteja?

Não, gatos que vivem dentro de casa não estão sofrendo e infelizes. E não, gatos que têm acesso à rua não estão livres e felizes. Como eu sei disso? Porque meu conceito de felicidade e infelicidade felina não está apoiado em meus valores humanos (isso seria um contra senso, não? "Eu sou feliz transando, logo, meu gato é feliz transando também"), mas em como os gatos demonstram felicidade ou infelicidade.

Porém, algumas coisas são universais: nenhum ser espancado é feliz. Nenhum ser envenenado é feliz. Nenhum ser torturado é feliz. Nenhum ser com ferimentos infeccionados é feliz. É só ter noção de causa e conseqüência. Um gato não castrado vai fazer pelo menos quatro gatinhos abandonados em cada gata que encontrar pelo caminho, em suas "andanças". O que acontecerá com esses gatinhos? O que acontece com filhote de gato na rua? Os poucos que sobreviverem farão mais gatos abandonados, e a responsabilidade é do gato que originou tudo isso ou do dono que não o castrou? E a gata na sua casa que tem uma cria que você distribui entre os amigos? E os filhotes desses filhotes? O que seus amigos farão com eles? E os que fizerem filhotes pelas ruas? Isso não é responsabilidade nossa?


A realidade sobre a castração

Gatos são animais com uma grande profusão hormonal. Bem maior do que a nossa, aliás. Hormônios sexuais que os obrigam a reproduzir a espécie, para que não desapareça. Porém, há uma superpopulação de gatos sofrendo nas ruas e se reproduzindo descontroladamente (todo mundo sabe disso, não é?) logo, não há necessidade de mais reprodução da espécie.

Mas eles não gostam de "transar"? A atividade sexual dos gatos é regulada única e exclusivamente pela atividade hormonal, não tem o apelo emocional que tem nos humanos, por exemplo, nem é sequer prazeroso. Mas como a gente sabe disso? O pênis do gato possui pequenos espinhos, que servem para sangrar a vagina da fêmea, pois o espermatozóide do gato só sobrevive em meio sanguíneo. A dor e o sangramento estimulam a ovulação na fêmea.

O gato tem primeiro que brigar com outros gatos pela fêmea. Após muita briga, gritaria, arranhões, machucados e mordidas, ele vai até a fêmea que o aceita por causa do cio, induzido pelos hormônios. Ele morde a fêmea pela nuca, para imobilizá-la e introduz o pênis espinhoso. Ela grita de dor, não de prazer. E ele a segura para que ela não se mova, e possa, assim, perpetuar a espécie. Quando a solta, ele ainda apanha dela. Todo esse estresse é dirigido pelos hormônios que não têm a menor consciência de que a espécie sofre com a superpopulação. O gato chega em casa (quando tem casa) todo machucado das brigas e possivelmente não está nada feliz com essa situação, mas não pode evitar.

Quanto aos riscos... eles são animais, têm instintos, não se defendem sozinhos?

Doenças muito comuns em gatos, para as quais não há tratamento eficaz, nem vacina, como Peritonite Infecciosa Felina (PIF), AIDS Felina (FIV) e Leucemia Felina (FELV) são transmitidas nas brigas, através de mordidas e do contato sexual. São muito contagiosas entre os gatos, embora não passem para os seres humanos. Como gatos não castrados - ou mesmo castrados - sem acesso à rua poderiam se defender de brigas de gatos infectados?

Além disso, gatos na rua estão sujeitos a atropelamentos (eles não sabem atravessar a rua, não entendem nossas regras de trânsito), envenenamentos, ataques de cachorros (aí sim, até podem correr para se defender, mas o último que eu soube que fez isso escapou de três cachorros que o perseguiam e na fuga colidiu violentamente com um carro que passava na rua e quebrou o pescoço. O motorista nem teve tempo de desviar) e espancamentos por pessoas ruins (de criaturas tão maiores, maldosas e mais fortes não há como se defender).

A castração e a criação indoor evitam que a vida do gato seja abreviada por motivos tão estúpidos. O que pode ser evitado não deve ser considerado acidente, nem visto com naturalidade quando acontece. Se o gato está sob sua responsabilidade, é seu dever protegê-lo do mundo criado pela nossa espécie e para a nossa espécie, tão hostil aos animais domésticos que não têm culpa de terem sido tirados de seu habitat há milhares de anos, perdido grande parte de seus instintos sem a menor possibilidade de desenvolver ferramentas para se proteger em meio aos humanos.
Com tanta castração, gatos não serão extintos?

Gato castrado não se despersonaliza, ele só deixa de ser guiado exclusivamente pelos hormônios. Assim, ele pode viver tranqüilamente sua vida de gato, sem a neurose da perpetuação da espécie a qualquer custo (já que a espécie está mais do que perpetuada).

Mas se todo mundo castrar, eles não serão extintos? Quem se faz essa pergunta não parou para pensar ou nunca procurou sair às ruas à procura de gatos abandonados para alimentar. Eles saem bem tarde da noite, e voltam a se esconder assim que amanhece. Para começar, existem gatos em todos os lugares, se reproduzindo descontroladamente. Alguns nunca sequer serão pegos, pois são extremamente ariscos e morrerão doentes ou sob as rodas de algum carro, não sem antes se reproduzir muito.

Existem gatos nos bairros mais pobres, nas favelas mais distantes, onde as pessoas nem sequer ouviram falar de controle de natalidade e as próprias mulheres têm dezenas de filhos, que acabam não tendo condições de estudo, nem de um futuro. Essas pessoas criam gatos soltos e que se reproduzem descontroladamente, pois essa é sua própria realidade, vai demorar um bocado para que tenham acesso a informação e castração.

Existem pessoas ignorantes - e elas sempre existirão - cujos gatos continuarão a morrer atropelados, doentes, envenenados, assassinados e sem castrar, se reproduzindo descontroladamente. Existe uma superpopulação absurda de gatos abandonados, que só cresce, cresce e cresce. A possibilidade de extinção diante dessa realidade parece piada. E é.

E a liberdade? Gatos não são animais livres?

Mais um conceito que enxergamos baseados em nossos valores. O homem gostaria de viver solto, fazendo o que quisesse, andando de lá para cá sem medo e sem noção, transando com todo mundo sem responsabilidade, fazendo filhos que não precisaria assumir, apenas para provar virilidade. As mulheres gostariam de ter milhares e milhares de filhos para provar a maternidade, sem precisar criá-los ou se preocupar com seu futuro, ser desejadas por dezenas de machos, que se matariam por causa delas. É uma visão, de certa forma, romântica, e bem longe da realidade.

A liberdade dos gatos na rua, da forma como imaginamos, não existe. Já falei da relação sexual, que não é nada bonita, nem prazerosa, e nunca poderia ser chamada de "namoro".

A estrutura social dos gatos urbanos é um tanto quanto agressiva. Existe um macho dominante (macho alfa) que, aliás, dificilmente vai ser o seu gato domiciliado (antes que algum homem ache legal a idéia do seu gato ser o macho dominante do pedaço). Eles têm uma sociedade dividida em classes (sim!!), cada um tem seu território e briga por ele.

Existem caminhos que pertencem apenas ao dono do território (e ninguém pode passar ali), outros caminhos são comunitários e também existem regras de tráfego bem definidas. Se um desavisado cortar o caminho do dono do território, pode até ser expulso, sem conseguir voltar. Gatos que brigam na rua, guiados por hormônios, podem até se matar em uma disputa violenta, cegar ou machucar profundamente. É um mundo violento, com regras estruturadas.

Mas se é tão ruim, por que eles saem? Seus gatos não vão ficar pensando "Ah, lá fora o fulaninho pode me bater, o cachorro já correu atrás de mim, então acho que eu não vou sair". Eles são curiosos e não têm noção. Embora até consigam se virar bem dentro da estrutura que eles próprios criaram, não conseguem lidar direito com a estrutura dos humanos: carros, motos, gente ruim, veneno, etc. Ao primeiro sinal de perigo, correrão para o lugar em que eles realmente são livres: suas casas (seu território). O gato que citei, que estava fugindo dos três cachorros, foi atropelado enquanto corria, desesperado e atento apenas aos predadores, em direção à casa onde morava com seu "dono". Estava querendo voltar para a segurança de seu território, onde sabia que ninguém o machucaria.

Dentro de casa

Gatos só são mesmo livres dentro de casa, pois ali é o território deles, onde eles se sentem seguros. Mas são curiosos e sempre irão querer passar pelas portas ou janelas que estiverem abertas para eles. Feche a porta de um cômodo qualquer da sua casa e imediatamente aquele será o lugar mais legal do mundo, no qual seu gato irá querer entrar a qualquer custo, até esquecer a idéia.

Gatos que vivem dentro de casa, com as janelas teladas não ficam miando desesperadamente para sair, sinto desiludir quem se apoiava nesse argumento. Mesmo o que eu adotei adulto e morava na rua, miou por apenas uma semana, pois tinha o hábito de sair (e hábito não é necessidade). Quando viu que eu não cederia, resolveu explorar o ambiente interno e começou a brincar, a se adaptar à nova casa.

Hoje ninguém tenta sair, ninguém fica miando desesperadamente, mas também não tenho sequer um gato apático em casa. Agora mesmo, acabaram de brincar de lutinha, o Tiggy está caçando seu ratinho de brinquedo e o Gatão perseguindo uma bolinha. A Ricota está bebendo água. Eles são bem livres dentro de casa, escolhem seus lugares preferidos, seus brinquedos preferidos, brincam bastante, comem bem e depois dormem junto da gente (ou no sofá da sala, quando está muito calor).

Assistem à janela como assistimos à TV, curiosos com a movimentação de vizinhos, cachorros e pássaros. Eles são pequenos, até mesmo um apartamento de um quarto, como aquele em que eu morava no Rio, é um mundo para eles, pois ao contrário dos cachorros, eles sobem nos móveis, entram embaixo das coisas, o espaço não é apenas horizontal, tem várias possibilidades.

Meus gatos não são exceção, todo mundo que tem gato castrado sem acesso à rua sabe que eles vivem muito melhor do que os que tivemos em casa pelo método "antigo". E isso não é egoísmo. Garanto que seria muito mais cômodo ter meu gatinho para brincar e apertar, mas não ter o trabalho de levar ao veterinário, me responsabilizar por ele o tempo todo e ainda ter a tranqüilidade de dizer que ele "sumiu" ou que foi morto e culpar o vizinho, depois arrumar outro gato, sem peso algum na consciência.

O cara que odeia animais e envenena o gato que aparece sempre em sua casa está certo? Não. Alguma coisa justifica o que ele fez? Não. Mas ele não é obrigado a aceitar um bicho que ele não gosta em seu quintal. Não é mesmo. Isso não o faz menos assassino, não o faz menos monstro, não o faz menos malvado, nem menos psicopata, nem menos imbecil, covarde, fraco e babaca. Isso não faz com que ele esteja certo ao maltratar, mas mostra que ele não é o único responsável por esse acontecimento, pois ele não foi na casa da menina para matar a gata dela, ele teve seu espaço invadido por uma criatura que ele não sabe respeitar.

É exatamente a mesma coisa de dizer que um pai é co-responsável pela morte de sua filha de dois anos, que ele deixou sair às onze da noite até a casa de um vizinho que já era suspeito de assassinar crianças, inclusive o irmão mais velho da menina. Não dá para dizer "é a vida", nós temos responsabilidades e devemos assumí-las.

Uma criança não conhece a estrutura da nossa sociedade e os perigos da rua, é pequena, sem maldade e fraca demais para conseguir se defender de adultos, maldades e acidentes. Um gato adulto tem como se defender em sua sociedade felina, mas essa sociedade é estruturada dentro da nossa sociedade e das nossas ruas, para as quais ele também é pequeno, fraco e sem maldade, incapaz de se defender sozinho e supor os perigos que não são naturais, foram criados pelo homem.

Meu gato é louco para entrar no forno. Se eu abro a porta, tenho que cuidar para que ele não se jogue lá dentro. Mas ele não tem instintos que deveriam protegê-lo dessa vontade? Pois é, avise isso para ele. Não é porque ele tem curiosidade de entrar no forno que eu vou achar que ele precisa entrar lá, que ele gosta e vai sofrer se eu não deixar. Se eu deixar e um dia ele entrar no forno ligado e se queimar, não posso dizer que foi culpa dele ou que "pelo menos ele morreu feliz, fazendo o que queria". Seria um tanto quanto irresponsável de minha parte, não?

Dizer que eles são livres nas ruas, que essa é a "natureza" do gato e que eles têm que "namorar" e são infelizes dentro de casa é argumento de quem não tinha até agora informação suficiente sobre a realidade da sociedade deles, da natureza deles e da vida de gatos castrados e sem acesso à rua.

Gostaria que ninguém comentasse absolutamente nada antes de ler (e ter certeza de que entendeu, nem que precise ler mais de uma vez) tudo o que escrevi. Sei que é muita coisa, mas também sei que ninguém está interessado a exercitar preguiça mental e que todos têm interesse em informações, não apenas em manter suas opiniões arraigadas e "ganhar a discussão". Eu não quero ganhar nada, meu interesse é ver menos gatos nas ruas, e esse é o único caminho.

Assunto sem fim

É consenso entre as entidades sérias de proteção animal de que a castração e criação indoor (sem acesso à rua) é a melhor forma de cuidar de gatos e ao mesmo tempo proteger a espécie. Acredito que quem gosta de gato não gosta apenas do seu gato, mas de todos, e se preocupa com a espécie inteira.

Idéias pré-concebidas e mais do que ultrapassadas, mitos como o que prega que a castração deixa o animal letárgico, que a castração deixa o animal infeliz, que gato precisa "dar voltinhas", que gato se apega a casa e não ao dono, que mulher grávida pode pegar toxoplasmose acariciando qualquer gato (argh, por favor, se você não tem o hábito de comer fezes de gato infectado pelo toxoplasma expostas no ambiente por 48 horas, ou comer a carne crua de gatos infectados pelo toxoplasma - e poucos gatos são infectados - não se preocupe com uma possível transmissão de toxoplasmose pelos gatos. Muito mais importante é cuidar da higiene dos vegetais que você consome e do cozimento da carne que você costuma comer. Toxoplasmose se pega por via oral, dessas maneiras), que gato é traiçoeiro, etc. etc. etc. são coisas que só prejudicam os pobres animais, que nada têm com a ignorância humana. E além de prejudicar os gatos, me deixam muito, mas muito revoltada e chateada por ver o quanto minha espécie ainda está atrasada.

E de uma vez por todas: é muito fácil não dar acesso à rua a um gato castrado (e de preferência, castre as fêmeas antes do primeiro cio, com quatro ou no máximo cinco meses. E os machos, com cinco ou seis meses. Embora possa ser feita a castração precoce, mas aí o procedimento é diferente), basta instalar redes de proteção em todas as janelas (inclusive nos vitrôs).

A quem mora em apartamento, redes de proteção são obrigatórias, mas se você mora em casa e quer que seus gatos tenham acesso ao quintal, pode telar os muros e o portão, de maneira a não deixar nenhum lugar pelo qual ele possa escapar. Algumas idéias de tela nesse site:
http://mopibichos.sites.uol.com.br/modelosdetela.htm

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Thiane
Lojinha on line: www.reinogato.com
Rifas e Adoções: www.reinogato2.blogspot.com
Prestações de Contas: www.reinogatocontinhas.blogspot.com
FAQ (Perguntas Frequentes): www.reinogatofaq.blogspot.com

Reino Gato não é ong, nem um grupo, nem uma entidade. Não possui sede própria. Não são pessoas, no plural. Não existe "vocês". Sou somente eu, mas com apoio de quem repassa os emails, ajudam e participam das rifinhas. Reino Gato é tão somente uma marca criada para dar nome a produtos de design e acessórios que eu mesma desenvolvo, marca que criei com intuito de conseguir pagar as despesas que tenho com animais que procuro ajudar, de forma independente. Alguns hospedo em casa (apartamento), mas por ter um espaço limitadíssimo e animais fixos (meus) acabo pagando hospedagem para casos graves e quando trata-se de cães. Não teria como pagar e fazer este trabalho de "formiguinha", se não fossem as vendas e as rifinhas. Você pode fazer o mesmo!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Fila encontrado, muito magro

Esse cachorro está na Rua Riachuelo, próximo a Av. Higienopolis.
Está muito magro e triste, precisa de um lar!
Essa foto e de um parecido, tirarei fotos reais dele agora a tarde.
Interessados favor entrar em contato: 3304-7309 ou 9977-4402 com Ellen.
Tb podem me escrever: ellen.cpc@hotmail.com


quinta-feira, 8 de julho de 2010

Gatinhas lindas precisando de um lar!

Essas lindinhas são mãe e 3 filhotes.
Estavam na garagem de uma empresa de transportes em Foz do Iguaçu e foram resgatadas pela Maga.
Com a ajuda da rifa que fizemos, serão doadas castradas e vacinadas.
Para quem conhece as minhas bruxinhas, saibam que quando filhotes elas nem eram peludas como essas.
Sabemos que essa pelagem ainda não é muito popular entre os adotantes, mas eu amo e faço a maior propaganda :)
Ajudem a divulgar, principalmente para quem mora na região mas também para qualquer pessoa que possa se interessar.
Se aparecer um bom adotante podemos até estudar a possibilidade de enviá-las pra outra cidade ou estado.
O gatil da Maga lá em Foz é exemplar mas para manter a qualidade de vida dos quase 300 magatinhos é preciso que os novos resgatos sejam sempre doados.
E elas também merecem ter uma família com menos gatos, que lhes dê mais atenção.
Conto com a ajuda de vocês.

Contato: magatinhos@gmail.com ou ellen.cpc@hotmail.com





quarta-feira, 30 de junho de 2010

"É apenas um gato..."


De vez em quando escuto alguém me dizer:
- Pára com isso! É apenas um gato!

Ou então:
- Mas é muito dinheiro para se gastar com ele! É apenas um gato.

Essas pessoas não sabem do caminho percorrido, do tempo gasto ou dos custos que significam "apenas um Gato". Muitos dos meus melhores momentos me foram trazidos por "apenas um Gato".

Por muitas horas em minha vida, minha única companhia era "apenas um Gato", e eu não me sentia desprezado.

Muitas de minhas tristezas foram amenizadas por "apenas um Gato". E naqueles dias sombrios, o toque gentil de "apenas um Gato" me deu conforto e motivo para seguir em frente.

Se você também é daqueles que pensam que ele é "apenas um Gato", com certeza deve entender bem expressões como "apenas um amigo","apenas um nascer de sol", "apenas uma promessa".

"Apenas um Gato" deu à minha vida a verdadeira essência da amizade, da confiança,sabedoria, discrição,sensibilidade, o valor do silênciao e da pura e irrestrita felicidade.


"Apenas um Gato" faz aflorar a compaixão e a paciência que fazem de mim uma pessoa melhor.

Por causa de "apenas um Gato" eu me levanto cedo, cuido de minha vida, faço exercícios e olho com mais amor para o futuro.

Porque pra mim - e para pessoas como eu - não se trata de "apenas um Gato", mas da incorporação de todos os sonhos e esperanças do futuro, das lembranças afetuosas do passado,
da pura felicidade do momento presente.

"Apenas um Gato" faz brotar o que há de bom em mim e dissolve meus pensamentos e as preocupações do meu dia.

Eu espero que algum dia algumas pessoas entendam que não é "apenas um Gato", mas é aquilo que me torna mais humano e me permite não ser "apenas um homem" ou "apenas um mulher".

Então, da próxima vez em que você escutar a frase:

"É apenas um Gato", apenas sorria para essas pessoas.... Elas dizem isso porque elas apenas não podem entender. Pra elas, as coisas são "apenas". Para nós, tudo na vida é...tudo.

"do blog maes de felinos - http://maesdefelinos.blogspot.com/ "

terça-feira, 29 de junho de 2010

Estratégias para Conquistar um Gatinho Tímido

Por Giane Portal

Esses dias recebi um e-mail de um amigo do facebook pedindo dicas de aproximação com o gatinho adulto que ele tinha adotado recentemente, que sempre fugia quando tentavam se aproximar.


Aqui vão algumas estratégias para conquistar um gatinho tímido, mas é preciso dizer que, dependendo do trauma que o gatinho sofreu antes, não é garantido que algum dia ele venha a confiar totalmente, mas você pode tentar!

1. Passar tempo com ele SEM "notar"a presença dele. Por exemplo, se ele se esconde embaixo da cama, sentar um tempo por ali (com um livro, um notebook), sem olhar, sem chamar, sem fazer nada. Isso porque gatos mais tímidos às vezes precisam do tempo deles, e quando vamos em direção a eles a tendência é fugir.

2. Além disso, você pode levar patês, alguma guloseima, de deixar a seu lado. Se ele for comer, não dê bola, não faça carinho, nada. Assim ele vai se acostumando com sua presença e associando a coisas boas.

3. Sempre que você for tentar uma interação, dê sua mão para ele cheirar antes de tentar fazer carinho. Não volte a palma da mão para o rosto, pois ele pode achar que vc está tentando "agarrá-lo" e fugir.

4. Se ele se aproximar, resista a tentação de imediatamente tocá-lo. Espere ele se sentir seguro.

5. Um das coisas que mais consolida a relação entre gatos e humanos são os brinquedos. Descubra algo que desperte o interesse dele, e que você possa manusear de longe, tipo uma varinha com bichinho. É uma ótima maneira de construir uma relação.

6. Deixe uma camiseta sua (usada) perto do pote de comida e dos lugares de dormir. Mais uma vez, ajuda a associar as coisas boas a seu cheiro.

7. E para finalizar, da para complementar tudo isso com Florais de Bach. Aqui em casa eu geralmente tenho bons resultados com o uso de Florais.

Espero que essas dicas ajudem!

Meow!
Giane Portal

satbast

astrologia:
http://gianeportal.wordpress.com/
www.cnastrologia.org.br/

fotos felinas:
www.flickr.com/photos/fofurasfelinas/
desenhos felinos:
http://fofurasfelinas.carbonmade.com/

felinidades:
fofurasfelinas.katgyrl.com/

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Neto, onde está vc, anjo?!


Ja faz mais de um mês que fiquei sabendo do desaparecimento do Neto... Sempre que ando pelas ruas tb procuro e torço para ele aparecer e estar sendo bem cuidado...
Que São Francisco esteja ao lado dele e encaminhe de volta aos seus donos que estão desesperados.
"A gente não desiste, porque não se desiste de quem se ama."
Contatos: 43-9978-2863 e Dra Cristiane 43-3025-5622

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Adote um Gatinho Siamês!!!!

Gente, minha amiga Amanda está procurando adotantes para esses bebes lindíssimos!
Ela está ajudando a maezinha que estava na rua sem comida e tomando agua de poças barrentas. :(
Os bebes estão com 42 dias. Já comem e estão aprendendo a usar a caixinha.
Tem um casal de siamesinho bem típico e dois meninos sialatas (marrom com branco).
São todos lindos e queridos.
E tem a mãezinha, que é a mais querida e carente. Uma coisa doce até dizer chega!
Me ajudam a divulgam?







Contato: ellen.cpc@hotmail.com

sexta-feira, 30 de abril de 2010

ODE AO GATO (Artur da Távola)


Nada é mais incômodo para a arrogância humana que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece. O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias de amor. Só às saudáveis.

Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Só aceita relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de traiçoeiro, egoísta, safado, espertalhão ou falso.

"Falso", porque não aceita a nossa falsidade e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e o dá se quiser.

O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem o ama, mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor, mas se se lhe dá, então o exige.

O gato não pede amor. Nem dele depende. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém, sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano mas se comporta como um lorde inglês.

Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa a relação sempre precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Vê além, por dentro e avesso. Relaciona-se com a essência.

Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando esboça um gesto de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é muito verdadeiro, impulso que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe; significa um julgamento.

O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós).

Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, eles se afastam. Nada dizem, não reclamam. Afastam-se. Quem não os sabe "ler" pensa que "eles não estão ali", "saíram" ou "sei lá onde o gato se meteu". Não é isso! É preciso compreender por que o gato não está ali. Presente ou ausente, ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.

O gato vê mais, vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério.

Monge, refinado, silencioso, meditativo e sábio, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.

O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precisa de promoção ou explicação os assusta. Ingratos os desgostam. Falastrões os entediam. O gato não quer explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém, em toda a natureza, aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato!

Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase quinze minutos) se aquecendo para entrar em campo. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, ao qual ama e preserva como a um templo.

Lições de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, o escuro e a sombra. Lição de religiosidade sem ícones.

Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida e elegância, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências ou exageros e incontinências.

O gato é um monge portátil sempre à disposição de quem o saiba perceber.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Dicas de como cuidar bem de seu bichinho!



Essas são as dicas de uma amiga, a Stella que tem uma gatinha, a Bijoux que ficou muito doente e em nenhum momento pensou em desistir dela. Uma lição para muitos!!!

Não mate seu animal antes da hora, LUTE por ele!!!!

1 - se seu gato está agindo estranho (por exemplo, comendo a areia do banheirinho) não espere para ver se continua. leve o gato no veterinário o quanto antes. gatos adoecem rapidamente, devido ao metabolismo, e o que não era grave num dia pode ser grave no outro.

2 - nunca espere para fazer um exame depois do fim de semana. pode ser tarde demais. ande, corra, cozinhe o juízo do seu veterinário. ele tem outros pacientes para se preocupar; o seu gato (ou cachorro, ou hamster, ou calopsita ou jibóia) é SUA prioridade. corra atrás.

3 - cerque-se de amigos. amigos conhecem pessoas, amigos indicam veterinários, amigos dão uma força, amigos dão colo. amigos ouvem e têm boas idéias. foi através de amigos (a alessandra e o marcos) que conseguimos o primeira doador de sangue para a Bijoux, o gato Otto.

4 - bicho não tem plano de saúde e o tratamento é caro. vai ser um desfalque na sua conta, mas é assim com todo mundo. pode conversar que você chega num acordo que vai caber no seu bolso, nem que seja parcelando.

5 - seja organizado. escreva toda a história da doença do seu bichinho, faça um cronograma. na hora da consulta você pode esquecer alguma coisa. faça um esquema com os horários dos remédios, marque um X depois de dá-los ao seu bichinho. leve esses papéis ao veterinário. guarde todos os exames e esses papéis numa pasta ou num envelope. ajuda prá caramba.

6 - como aqui foram duas doentes ao mesmo tempo (muriel recém operada de câncer de mama e bijoux anêmica e depois recém-operada do baço-monstro) pegue duas embalagens de plástico (as de sorvete são perfeitas) e escreva o nome dos doentes. os remédios ficam dentro. caso prefira mais segurança, escreva o nome no frasco ou na cartela. cole o esquema dos remédios acima delas.

7 - eu quase dei a dosagem errada do remédio da bijoux uma vez porque estava cansada e confundi os frascos. peguei a caneta de escrever em cd e escrevi, na tampa, a inicial de cada remédio. nunca mais errei.

8 - se vai dar comprimidos pela metade, compre um cortador de comprimidos na farmácia. é barato, algumas dão como brinde. se o comprimido for de cartela, deixe a parte metálica de um e cole um pedacinho de esparadrapo por cima, permitindo abrir e fechar sem problema. desse jeito, a metade que você guardar não vai se perder ou se sujar com alguma coisa.

9 - horários de remédio são sagrados, mas cinco minutos a mais ou a menos não fazem seu bichinho correr risco de vida. a não ser que o veterinário diga isso.

10 - respire. respire. respire. você tem que ficar atento e forte por seu bichinho. não enlouqueça. seus amigos, seus amores vão entender que você está passando por um momento difícil. aceite ajuda. você não vai conseguir se distrair se a doença for grave, mas é necessário comer, dormir e manter o nível mínimo de sanindade.

11 - Não mate o seu gato antes da hora. Suspeita de alguma doença não significa que o gato a tenha. E mesmo que fique comprovado que ele um câncer, não quer dizer, necessariamente, que ele não possa ficar curado. Esgote todas as possibilidades antes. A esperança é a última que morre.

12- e o mais importante - não desista. lute por seu bichinho enquanto ele lutar.


Por Stella Cavalcanti.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Vômitos em Gatos


Por Patrícia Nuñez Bastos de Souza
Todo proprietário de gatos já se deparou com uma surpresa não muito agradável em alguns lugares também não muito comuns: o vômito. Esta é uma queixa bastante comum especialmente na clínica de felinos. Na maioria das vezes há raros episódios, com intervalos de tempo espaçados, que normalmente não tem muito significado clínico quando não está acompanhado de outros sintomas. Porém, se seu bichano vomita pelo menos uma vez por semana, é necessário levá-lo ao veterinário para um check-up e tentar descobrir qual a causa deste sintoma. Observe qual o conteúdo do vômito e se há algum outro sintoma, como a perda do apetite, emagrecimento, diarréia e prostração.
Estamos falando aqui de ocorrências únicas diárias de vômitos, alternados com grande espaço de tempo sem qualquer alteração (quadro crônico), e não quando seu gato começa a vomitar várias vezes num mesmo dia (quadro agudo), pois neste caso você deverá levá-lo imediatamente ao veterinário, para que ele não desidrate.
Alguns animais logo após se alimentarem expelem o alimento ingerido. Isto é chamado de regurgitação, pois o conteúdo não chegou ao estômago e, normalmente, é eliminado com uma forma cilíndrica (forma do esôfago) e o alimento não está digerido. É comum após a regurgitação o gato ingerir este conteúdo novamente (eca! não se assuste, este é um comportamento normal). No caso do vômito, o animal elimina secreção gástrica, a consistência é mais aquosa e pode haver bile, possui um odor um tanto característico e o que foi ingerido pelo gato se encontra digerido.
A recorrência do vômito em gatos pode ter várias razões, pode não ter significado clínico, ou indicar ingestão excessiva de pêlos, por falta de escovação ou por alteração comportamental (o gato arranca os pêlos compulsivamente), ou, ainda, por problemas como alergia alimentar, gastrite, ingestão muito rápida de alimentos, lipidose hepática, obstrução intestinal e outros. Vamos comentar aqui as causas mais freqüentes.
Pêlos: A formação de bolas de pêlo no estômago é a principal causa de vômito. Os gatos ingerem pêlos ao se lamberem e, algumas vezes, esses pêlos causam no estômago alterações na motilidade e irritação da mucosa gástrica (gastrite). A forma simples de se evitar ou minimizar o problema é a escovação diária, a favor e contra o sentido do pêlo. Gatos de pêlos longos apresentam mais problemas, mas os de pêlo curto padecem do mesmo mal. Além da escovação há alguns produtos que ajudam o felino a expelir as bolas de pêlo.
Alergia alimentar: Mudanças súbitas na dieta como a troca de ração também podem desencadear vômitos. Observe se a ocorrência do problema está ligada a estas causas e converse com o veterinário. Existem rações hipoalergênicas no mercado (para animais sensíveis), que diminuem ou evitam a intolerância alimentar. Às vezes uma simples mudança de ração já resolve o problema.
Corpo estranho: Devido à curiosidade dos gatos, existe a possibilidade de ingestão de objetos que podem obstruir o trato digestivo e ocasionar vômitos. O mais comum é a ingestão de corpos lineares (fios, linhas ou barbantes). Esta é uma condição séria, que requer intervenção cirúrgica, mas que pode se iniciar com vômitos esporádicos. Para o correto diagnóstico são necessários radiografias, ultra-sonografia e um exame clínico apurado.
Existem outras causas de vômitos em gatos, como: parasitismo (vermes), pancreatite, distúrbios hepáticos, infecções, medicamentos, toxinas ou plantas. Se você se depara com vômito esporadicamente, mas o apetite, a atividade e o comportamento de seu animal são normais, não há necessidade de preocupação. Faz parte do nosso convívio com eles (embora não seja a parte mais agradável!), mas, se vem acontecendo com freqüência, não hesite em contatar o veterinário. Esta é a atitude mais correta a ser tomada. Seu bichano agradece!
Dra. Patrícia Nuñez Bastos de Souza, médica veterinária.
patriciaveterinaria@gmail.com
http://www.revistapulodogato.com.br/pulodogato/materia_vomito_em_gatos.php

Acne Felina


Por Vanessa Pimentel de Faria e Débora Cristina G. Pimentel


Lesões são encontradas com mais freqüência na região do queixo e do lábio inferior

A acne é uma doença de pele de gatos que afeta principalmente o queixo dos gatos. A maioria dos proprietários leva seus gatos ao veterinário com a queixa de que o gato está com o “queixo sujo”.
É uma desordem de pele bastante comum no gato, podendo ocorrer em qualquer idade. No entanto, é improvável que ocorra em gatos com menos de um ano de idade (“adolescentes”), pois é uma doença principalmente de animais adultos.
As lesões da acne são encontradas com mais freqüência na região do queixo e do lábio inferior, sendo de mais difícil visualização em gatos que apresentam pelagem escura. Cicatrizes e cistos podem ser observados em casos crônicos e severos.
A lesão típica é um comedão (“pontos pretos”) e, ocasionalmente, espinhas superficiais podem ser observadas. À medida que a lesão progride, o folículo piloso pode ser recoberto com secreções. Caso isto aconteça, o queixo torna-se inchado e inflamado. O gato torna-se sensível e resistente ao toque da área afetada.
Causas e diagnóstico
A causa da acne felina permanece desconhecida. Na realidade, é provável que existam diversas causas, sendo que as mais prováveis incluem:
1. hábito de autolimpeza pouco freqüente.
2. produção ou composição anormal de sebo, que é uma substância oleosa e macia produzida pelas glândulas da pele.
3. obstrução do folículo piloso quando o pêlo não é adequadamente removido.
4. defeitos na produção de queratina, que é uma proteína que mantém a camada de proteção da pele.
Em seres humanos, a acne está relacionada com níveis hormonais e com a presença de bactérias na pele. Uma clara associação entre hormônios, bactérias e desenvolvimento da acne ainda não foi demonstrada em gatos. É possível que exista um fator genético envolvido.
Para se eliminar outras possíveis causas de infecção da pele, diversos testes diagnósticos devem ser realizados. Quando necessários, tais testes geralmente envolvem a remoção de material da superfície da pele, a fim de investigar pequenos parasitas e a realização de cultura bacteriana e/ou fúngica.
Tratamento
O tratamento tópico (em uma determinada área) geralmente é adequado para a maioria dos casos de acne, mas casos severos podem necessitar de terapia sistêmica por via oral.
A tricotomia (retirada dos pêlos) do queixo é o primeiro passo do tratamento, permitindo a limpeza profunda dos folículos cobertos e a aplicação de medicação nas lesões. Uma vez que o queixo de alguns gatos pode estar extremamente sensível, a sedação pode ser necessária.
O tratamento deve ser continuado em casa. Os poros da pele abrem-se com a aplicação de calor na região. Um pano deve ser colocado em água quente e, a seguir, retirado o excesso de água. Em seguida, o pano deve ser colocado no queixo do animal por 2-4 minutos.
A aplicação da medicação tópica deve ser realizada após a remoção do pano. Existem diversos medicamentos disponíveis e a escolha é parcialmente determinada de acordo com a presença ou ausência de infecção. Se a infecção estiver presente, drogas antibióticas e antifúngicas podem ser administradas por via oral.
A Vitamina A por via oral ou tópica tem sido utilizada, mas a resposta varia muito e a medicação pode ser extremamente irritante à pele.
Prognóstico
A acne poderá ser um problema recorrente em muitos gatos. Ao primeiro sinal de recorrência, inicie o uso de compressas mornas e a aplicação da medicação tópica. Se isso não controlar o problema, seu gato necessitará ser reavaliado pelo seu veterinário.
Gato apresentando acne na região do queixo e do lábio inferior.
Fonte: Vanessa Pimentel de Faria
Vanessa Pimentel de Faria
vanessapimente@gmail.com
Débora Cristina G. Pimentel
deboracp@gmail.com
http://www.revistapulodogato.com.br/pulodogato/materia_acne_felina.php

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Como Criar Gatinhos Órfãos


Algumas vezes as pessoas são tão cruéis que são capazes de abandonar filhotes recém nascidos, tão pequenos que os olhos ainda nem se abriram. Sensíveis e totalmente indefesos, eles podem morrer em poucas horas se alguma pessoa bondosa não acolhê-los.
Cuidar de gatinhos recém nascidos é um imenso desafio, porém não é uma tarefa impossível. Antes de mais nada, você deve saber que isso significa dedicação quase que exclusiva e nenhuma garantia de que eles sobrevivam. Mas, se você conseguir, nada que você venha a sentir irá ultrapassar esse sentimento de que o amor pode mesmo tudo.

Siga essas dicas:

# Acomode os filhotes em uma caixa de papelão forrada com um cobertor ou tapete, colocando por cima um lençol ou toalha, que poderão ser trocados diariamente. É importante manter o ninho sempre limpo, como a gata o faria. Coloque os gatinhos sob uma lâmpada ( método mais prático ) ou use uma bolsa de água quente. Uma boa dica é fazer um saquinho de pano e enchê-lo de arroz cru. Esquente no microondas por um minuto e meio e pronto, está aí um ótimo substituto para a bolsa de água quente. Não cubra os filhotes, pois eles podem sufocar.

# Mantenha a temperatura em torno de 38 graus, como se fosse o corpo da mãe. você terá que manter os gatinhos aquecidos até o 20º dia. Nessa fase, eles dormirão quase o tempo todo.

# Gatinhos muito pequenos não controlam a bexiga nem os intestinos. Eles fazem isso somente através de estímulo. Umedeça levemente um pedaço de algodão com água morna e estimule os órgãos genitais do pequenino, imitando as lambidas da mãe. Isso deve ser feito a cada mamada. E insista, porque geralmente nos primeiros dias eles demoram a fazer xixi e cocô quando estimulados por mãos humanas. Se ficarem "entupidos", glicerina liquida pode ajudar.

#Os gatinhos só abrirão os olhos por volta dos sete a dez dias. Se eles parecerem irritados, lave-os com soro fisiológico. Não coloque nenhum colírio sem orientação veterinária. Jamais use colírios com corticóides, pois, se a córnea foi arranhada ou sofreu uma lesão, por menor que seja, o uso do colírio só piorará o problema, podendo levar a uma lesão irreversível ou cegueira.

# Alimentá-los não é tarefa das mais fáceis. As bocas são pequeninas e a maioria das mamadeiras não serve. Não use mamadeiras para bebês. Já existem mamadeiras próprias para alimentar gatinhos e cãezinhos recém nascidos, com bico bem fino.
O leite deve estar morninho. Não incline o corpo do gatinho para cima, mas sim mantenha a cabecinha reta e ligeiramente mais baixa do que o corpo. Se ele engasgar, levante a parte traseira rapidamente e sacuda suavemente o filhote para baixo, para eliminar o leite que entrou pelas vias respiratórias. Assopre o gatinho bem devagar. Nas primeiras duas semanas, eles devem mamar de duas em duas horas, depois espaçando para três em três e daí por diante. O leite de vaca não é bom para os gatinhos. Já existem produtos semelhantes ao leite da mãe nas lojas especializadas. O melhor deles é, sem dúvida, o leite em pó da Royal Canin. No entanto, existem outras marcas nacionais, das quais considero boas a Total ( Max Milk e Líder Milk ) e a Pet Milk. No entanto, se você não encontrá-los, pode seguir uma dessas fórmulas caseiras, usando, sempre que possível, leite integral com baixo teor de lactose:

Suscedâneo 1
- 1 colher sopa de leite em pó suave;
- 100 ml de água;
- uma colher de café rasa de gema de ovo;
- uma colher rasa de creme de leite;
- meia medida de suplemento vitamínico à base de complexo B e cálcio.

Suscedâneo 2
- 1 litro de leite integral
- 1 xícara de leite em pó dissolvido em água de arroz ou arrozina
- 1 colher de mel
- 1 gema de ovo
- 1/2 pacote de gelatina sem sabor
- 1 colher de composto vitamínico (sustagem ou sustacal)
Misturar tudo e bater no liquidificador. Manter na geladeira. Amornar e administrar 4 a 5 vezes ao dia.

Suscedâneo 3
- 1 litro de leite integral
- duas gemas
- duas colheres de sopa de creme de leite ou nata
- 1 colher de açúcar
- 1 pitada de sal
Bater as gemas, acrescentar o leite e colocar para ferver. Quando estiver fervendo, colocar os demais ingredientes. Deixe esfriar e dê ao gatinho.

Suscedâneo 4
- meio litro de leite integral
- 1 colher de sobremesa de maisena
- 1 colher de sobremesa de creme de arroz
- 1 colher de chá de mel
- 1 gema de ovo
Cozinhar tudo, mexendo sempre, em fogo baixo, para não empelotar. Depois de frio, bater bem e coar ( pois o mingau quando esfria faz aquela nata ). Guardar na geladeira e esquentar para cada vez em que for usar em banho maria.

A partir das quatro semanas, você deverá começar a desmamá-los, oferecendo um pouco de ração algumas vezes por dia, substituindo gradualmente o leite.

Treine também os filhotes a usar a caixinha de areia, levando-os até ela depois das refeições. Se você não tiver esse cuidado, os filhotes começarão a usar o pote de ração para isso.

Os maiores perigos para o bebê:

# Falsa via - Acontece quando o leite "entra" errado e vai parar nos pulmões. Geralmente acontece por mamar na posição errada ( de barriga pra cima ), ou por ter a alimentação forçada. Para evitar, mantenha o filhote na posição correta, e use mamadeira apropriada para filhotes. Mamadeiras improvisadas, seringas e conta-gotas podem favorecer a falsa via, quando não se tem experiência.

# Pneumonia - Acontece muito por conta da falsa via. O socorro tem que ser imediato, senão o gatinho morre. Como notar: para de mamar, respira mais forçado, ou com dificuldade. Raio-X detecta o problema na hora. Se medicado a tempo, as chances de salvar o bebê são boas.

# Desidratação - Quando o bebê fica muitas horas sem mamar, ou para de fazê-lo, a desidratação chega rápido. Lembre-se, qualquer problema em um bebê é muito mais sério e evolui muito mais rápido do que em um gato adulto. A única vantagem é que a recuperação é super rápida também.

# Hipotermia - Causada por falta de aquecimento nos primeiros dias de vida ( o bebê não mantém a temperatura sozinho, precisa ser aquecido o tempo todo ), ou pela desidratação. Se o bebê não for aquecido e estimulado imediatamente, pode morrer em pouco tempo.

Atenção especial ao intervalo entre as mamadas. É trabalhoso e cansativo, mas elas tem que ser dadas em intervalos regulares, mesmo durante a madrugada. Você perderá algumas horas de sono, mas vai valer a pena, quando seu bebê estiver forte e saudável.

Mitos e idéias errôneas sobre como criar bebês:

# O leite integral é o mais indicado. A afirmação, inclusive de alguns vets desatualizados, de que ele é muito "forte" e tem que ser diluído, é falsa. O leite da gata é muito mais "forte" e gorduroso que o da vaca.

# Jamais utilize papinha de bebê para criar gatinhos. As fórmulas industrializadas para bebês humanos, além de não conter nada que seja útil para o bom desenvolvimento do gatinho, ainda poderão intoxicá-lo, pois contém cebola, que é perigosa para gatos, causando anemia.

Claudia Porto
Gatos do Rio - http://gatosdorio.sites.uol.com.br